Escrito por Pedro Oliveira
A gestão eficiente da demanda de energia elétrica é parte importante do consumo de energia por intermédio da distribuidora, especialmente entre negócios que operam em média tensão. Ser estratégico em sua contratação impacta não apenas na redução de custos, mas também na maximização da eficiência operacional e na mitigação de riscos associados ao fornecimento de energia.
A contratação ótima de demanda é um processo de ajuste da demanda de energia elétrica contratada para reduzir desperdícios e ultrapassagens. Por sua vez, a demanda contratada, facilmente confundida com a contratação ótima da demanda, é o limite máximo de energia elétrica que um consumidor de média ou alta tensão (Grupo A) se compromete a utilizar, conforme o contrato firmado com a distribuidora de energia.
Agora, tendo em vista a relevância dos dois elementos, confira algumas estratégias para garantir a efetivação da contratação ótima da demanda:
1. Perfil de consumo
O primeiro passo para uma contratação eficiente é o pleno entendimento do perfil de consumo da empresa. Consumidores de média tensão, geralmente indústrias de médio porte ou grandes estabelecimentos comerciais, possuem um perfil de consumo que varia conforme a sazonalidade, a hora do dia e a demanda específica de suas operações. Essa variabilidade exige uma análise detalhada dos dados históricos de consumo para identificar padrões e anormalidades.
A análise do histórico de consumo permite que a empresa entenda seus picos de demanda e identifique períodos de baixa utilização. Com esses dados em mãos, é possível otimizar a contratação da demanda, ajustando os contratos de fornecimento de energia para que eles reflitam de forma precisa as necessidades reais da empresa, evitando, assim, pagar por demanda não utilizada ou sofrer penalizações por ultrapassagem de demanda.
2. Modelos contratuais e flexibilidade
A contratação de demanda em média tensão pode ser realizada por meio de diferentes modalidades contratuais, cada uma com suas especificidades e implicações financeiras. Os contratos de demanda firme, por exemplo, exigem que o consumidor pague por uma quantidade fixa de demanda, independentemente de seu consumo real. Já os contratos flexíveis permitem ajustes na demanda contratada ao longo do período contratual, proporcionando maior flexibilidade, apesar dos potenciais maiores custos, se não for feita uma boa gestão.
Dessa forma, a escolha do modelo contratual deve considerar não apenas o custo imediato da energia, mas também a previsibilidade do consumo e a capacidade da empresa de se adaptar a eventuais flutuações de demanda. Em alguns casos, a combinação de diferentes modelos contratuais pode ser a melhor estratégia, permitindo que a empresa equilibre custos e flexibilidade.
3. Estratégias de otimização
Para alcançar uma contratação ótima da demanda, é fundamental que a empresa adote estratégias de otimização que considerem tanto aspectos técnicos quanto econômicos. Uma dessas estratégias é o uso de sistemas de gestão de energia, que monitoram em tempo real o consumo e permitem ajustes instantâneos na operação para evitar picos desnecessários de demanda.
Como cliente da Tyr, além dos 40% de desconto na conta de luz e da energia 100% renovável, com nossos medidores inteligentes, você pode acompanhar seu consumo em tempo real pelo aplicativo. Através dele, que é muito fácil de usar, nossos clientes conseguem reconhecer picos e padrões de consumo, aparelhos em mau funcionamento, potenciais falhas, etc.
Outra estratégia importante é a implementação de programas de resposta à demanda, através dos quais a empresa ajusta temporariamente seu consumo em resposta a sinais do mercado, como aumentos nos preços da energia ou restrições na oferta. Essas ações podem resultar em compensações financeiras para a empresa, além de contribuir para a estabilidade do sistema elétrico como um todo.
A eficiência energética também desempenha um papel crucial na otimização da demanda contratada. Investir em tecnologias que reduzam o consumo de energia, como iluminação eficiente, motores de alto rendimento e sistemas de automação industrial, pode diminuir a demanda contratada e, consequentemente, os custos associados.
4. Impactos regulatórios e de mercado
Além dos aspectos técnicos e econômicos, a contratação ótima da demanda deve levar em conta o ambiente regulatório e as condições do mercado de energia. No Brasil, a regulação do setor elétrico é complexa e está em constante evolução, com impacto direto sobre as tarifas e as condições contratuais.
Por exemplo, a Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabelece regras para a contratação de demanda e para a aplicação de penalidades em caso de ultrapassagem. Entender essas normas é essencial para evitar surpresas e custos adicionais.
Além disso, as condições do mercado de energia, como a oferta e a demanda de eletricidade, os preços dos insumos energéticos e as políticas de incentivo às energias renováveis, influenciam diretamente as decisões de contratação. Empresas que acompanham de perto essas condições estão mais bem posicionadas para negociar contratos mais vantajosos e para ajustar sua demanda de acordo com as flutuações do mercado.
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