Diversos fatores impactam no preço final da tarifa energia paga pelo consumidor no Ambiente de Contratação Livre, entre eles, o Horário de Ponta e Horário de Fora Ponta. O horário ponta e fora ponta são definições dentro do setor de energia que trouxeram um preço diferente a ser pago pelo consumidor do grupo A em determinados horários do dia. Mas, antes de entrarmos na definição completa desses termos, precisamos entender a diferença entre demanda e consumo.
Continue lendo o artigo para entender esses conceitos e como eles afetam seu bolso no fim do mês!
Diferença entre demanda e consumo
Consumidores do Mercado Livre de Energia, como shoppings, hospitais e indústrias, pagam um item chamado demanda contratada.
A demanda é a potência de energia disponibilizada em um único momento pela concessionária. Ela tem que ser suficiente para atender às potências somadas de todos os equipamentos elétricos se eles estiverem ligados ao mesmo tempo. A demanda geralmente é medida em kW (quilowatt) ou MW (megawatt).
Enquanto a demanda diz respeito a um instante específico, o consumo representa o total que foi utilizado durante um período de tempo. Este, é medido em kWh (quilowatt-hora) ou MWh (megawatt-hora). Com isso, o valor da conta de energia é proporcional ao volume de energia consumida no período estabelecido.
O que é o horário ponta e fora ponta?
O horário ponta e fora ponta são definições do setor de energia que trouxeram um preço diferente a ser pago pelo consumidor do grupo A em determinados horários do dia.
O horário ponta é o horário de pico, em que está todo mundo consumindo e, por isso, a energia está mais cara. Historicamente, é um período em que a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) é mais elevada, geralmente entre 18h e 21h.
Já o horário fora ponta é referente aos momentos em que há menor demanda por energia, diminuindo seu valor para o consumidor.
Como esse consumidor tem um alto consumo da rede de energia, ele paga um valor diferente quando utiliza a rede no horário ponta do que quando usa no horário fora ponta. Essa diferença de valor tem como objetivo incentivar o uso de energia em horário fora ponta para reduzir o consumo durante o pico e não sobrecarregar as linhas de transmissão das distribuidoras.
É importante se atentar para as variações que o horário de pico sofre entre as regiões do Brasil e até dentro de um mesmo estado, quando existem empresas distintas de distribuição de energia atuando em um mesmo local. No Rio de Janeiro, por exemplo, a distribuição é feita pela Light e pela Enel, na Light o horário ponta é de 17h30 às 20h30, enquanto que na Enel, esse horário é de 18h às 21h, por isso, é muito importante você conhecer o horário de pico da sua região.
O que é a tarifa branca?
Essa tarifa foi criada em 2018 para incentivar o uso de energia no horário fora ponta, oferecendo uma economia de até 15% na energia. Com esta tarifa, o valor a ser pago irá depender dos horários em que você consome energia, dividindo o dia em três momentos: o horário ponta, fora ponta e a faixa intermediária, geralmente referente à 1 hora antes e 1 hora depois da ponta. Dessa forma, quem consome fora do pico de demanda consegue poupar utilizando esta tarifa.
Por que preciso saber qual o horário de ponta e fora ponta na minha região?
Além da possibilidade de aderir à tarifa branca, ao comparar esses horários aos seus hábitos de consumo as diferenças cobradas no horário ponta podendo chegar a três vezes o preço cobrado nas demais horas do dia. Descobrir qual é o horário que a sua distribuidora adere pode te ajudar a evitar tarifas maiores, poupando na conta de luz no fim do mês.
Essa diferença de faturamento entre o horário ponta e fora ponta está bem discriminada na própria fatura de energia, e é importante saber identificar essa informação, pois isso irá te permitir fazer uma gestão mais exata, analisando o consumo ao longo do dia.
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