A busca por fontes de energia renováveis, procura por eficiência energética e controle de gastos com energia são alguns dos fatores que levaram ao crescimento expressivo das energytech, startups do setor de energia que criam soluções para diferentes perfis de consumidores.
Segundo uma pesquisa da Abraceel, o preço da energia elétrica já é considerado caro ou muito caro por 84% dos brasileiros, que entendem que, além dos impostos, a falta de concorrência é um dos principais motivos para o preço elevado.
Além disso, 80% dos entrevistados gostaria de poder escolher a sua própria fornecedora de energia elétrica e 1 em cada 5 trocaria a fonte atual por uma opção de energia limpa.
Neste contexto, as energytech vêm conquistando cada vez mais o mercado brasileiro, por solucionarem, com inovação parte dessas demandas que surgem com novos comportamentos de consumo.
Confira, abaixo, as principais informações sobre o cenário das energytech no Brasil.
O que é uma energytech?
Este termo é utilizado para se referir a startups que atuam no setor de energia e que têm como objetivo abrir o mercado convencional para novas soluções em geração, eficiência e gestão energética.
Qual é o cenário das energytech no Brasil?
Atualmente, no Brasil, temos cerca de 157 energytech, que se concentram predominantemente no Sul e Sudeste do país (89,8%) e podem ser divididas nas seguintes categorias, de acordo com o Distrito Mining Report 2021:
- Soluções em tecnologia de baterias
- Comercialização de energia no mercado livre
- Soluções para gestão energética inteligente
- Investimento, produção ou distribuição de energia renovável a partir de fontes alternativas
- Soluções utilizando Internet da Coisas e big data analytics na cadeia produtiva
- Otimização do aproveitamento de energia
Dentre estas categorias, já são 36,3% das energytechs preocupadas em trazer opções de energia renovável para o mercado brasileiro. Esse número é seguido pelas startups que buscam soluções que gerem maior eficiência para a gestão energética (19,7%).
Juntas, apenas essas duas categorias são equivalentes a 50% das energytech existentes, mostrando que a economia e o consumo de fontes renováveis são temas importantes para os consumidores em geral.
O que esperar deste setor no Brasil?
A maior parte das startups (59%) têm menos de 5 anos de atuação, mas o número de energytech brasileiras continua crescendo, mostrando a relevância para o mercado.
Os financiadores já perceberam a perspectiva de crescimento do setor e, só em 2021, o total de financiamento dessas startups chegaram a mais de US$ 66 milhões, valor que representa 862% do arrecadado no ano de 2020, em que os investimentos no setor foram de US$ 7 milhões. No ano passado, a categoria de startups que buscam soluções em energia renovável foi a que mais recebeu investimento, batendo mais de US$ 62 milhões.
Olhando para o restante do globo, é fácil perceber que a tendência de crescimento é a mesma: no ano de 2020, foram $34 bilhões investidos em energytech, sendo o maior valor já investido na história do mercado de energia.
Considerando todos os avanços tecnológicos, os próximos anos prometem grandes avanços para o setor de energia elétrica, principalmente no que diz respeito à transição energética para matrizes limpas e renováveis e à expansão do mercado livre de energia.
Como uma energytech pode apoiar o meu negócio?
Como falamos no início do texto, as energytech são empresas que nasceram de uma demanda do mercado, motivada, em parte, pela mudança de comportamento do consumidor e dos avanços tecnológicos que possibilitam evoluções no setor elétrico. A Tyr é uma energytech de gestão de energia, pioneira na agregação digital de cargas, que garante desconto na conta de luz de até 20% para pequenos e médios consumidores (condomínios residenciais e comerciais, comércios, serviços, grandes espaços, empreendimentos rurais e outros negócios).
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Fontes: