O mercado livre de energia, também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL), conta com inúmeras vantagens. No mercado livre de energia, as empresas competem entre si para fornecer energia aos consumidores e isso incentiva a eficiência e a redução de custos, o que pode se traduzir em preços mais baixos para os consumidores.
Nesse ambiente, os consumidores têm a liberdade de negociar contratos diretos com os fornecedores de energia. Isso permite que eles busquem ofertas mais vantajosas e personalizadas, adaptadas às suas necessidades específicas de consumo e orçamento.
Mercado livre de energia: flexibilidade e redução de custos
No mercado livre de energia, os consumidores também têm mais flexibilidade para negociar termos contratuais, como preços fixos ou variáveis, prazos de contrato e fontes de energia. Isso pode permitir que eles aproveitem condições mais favoráveis e se protejam contra flutuações de preços. Além disso, podem ter acesso a tarifas mais baixas devido à redução de encargos regulatórios e taxas extras associadas ao mercado cativo.
A competição no mercado livre de energia incentiva a inovação e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes na geração e distribuição de energia, o que pode levar a custos operacionais mais baixos e, consequentemente, a preços mais atrativos para os consumidores.
Eficiência energética para consumidores
No mercado livre de energia, os consumidores têm acesso a uma variedade de informações sobre o consumo de energia e os custos associados, o que lhes permite tomar decisões mais conscientes e eficientes em relação ao uso de energia, como fixar metas de gastos de energia e controlar o número de aparelhos eletrônicos conectados. Também é possível realizar medições setorizadas, identificando aparelhos ineficientes ou obsoletos que precisam ser trocados, além de ter um histórico de gastos com energia. Não à toa, o mercado livre de energia é considerado um dos maiores aliados na busca pela eficiência energética.
Em sinergia com o movimento de negócios serem mais sustentáveis consumindo energia limpa, no mercado livre de energia, o consumidor pode optar por receber eletricidade apenas de fontes renováveis, que não contam apenas com energia solar, mas também eólica, hídrica e biomassa.
Diferenças entre mercado livre de energia e geração distribuída (GD)
A geração distribuída (GD) é muitas vezes confundida com o mercado livre de energia e, dado que ainda não há abertura para o grupo de baixa tensão no Ambiente de Contratação Livre, acaba sendo a opção existente para se obter descontos para consumidores menores, como os residenciais.
Enquanto o mercado livre pode oferecer descontos de até 40%, sistemas de GD por assinatura oferecem um abatimento na conta de energia, via geração fotovoltaica distribuída. Essa geração pode tanto ser no mesmo ponto de consumo (local), como se vê nos telhados das construções, ou de forma remota (compartilhada), em que a parte da geração do parque fotovoltaico abate o consumo do cliente que contrata esse serviço.
Para o cliente, a percepção de desconto na Geração Distribuída não passa de 15%, porque nesta modalidade é preciso remunerar, direta ou indiretamente, o custo de instalação e de projeto de engenharia dos sistemas fotovoltaicos. Na maioria dos casos, o desconto real percebido pelo consumidor permanece na faixa de 6% a 13%, a depender da negociação comercial. Consumidores da média tensão são especialmente penalizados na GD, porque essa modalidade não consegue otimizar a demanda contratada, sendo incapaz de dar um desconto expressivo.
Além do desconto mais agressivo, existem outras vantagens da migração para o Mercado Livre quando comparada com a GD solar. No caso da geração elétrica fotovoltaica, a incidência solar é um fator determinante para que o cliente receba o desconto em sua conta de luz. Caso a incidência solar seja menor do que o planejado originalmente, o consumidor não receberá o incentivo em todo o seu consumo, gerando um desconto real percebido menor do que o apresentado. Essa complexidade não existe no Mercado Livre, tendo em vista que, em sua grande maioria, os contratos firmados garantem o desconto independentemente do nível de consumo apurado.
Adicionalmente, na Geração Distribuída remota, o consumidor continua no risco das tarifas de energia da distribuidora local, enquanto no Mercado Livre ele pode contratar um preço fixo de longo prazo que não sofre alteração real ao longo do tempo.
Por fim, existem questionamentos sobre a validade regulatória do modelo de negócio utilizado pela GD remota como venda de energia para consumidores na Baixa Tensão.
Quem pode migrar para o mercado livre de energia?
Desde o início de 2024, todos os consumidores de energia em média ou alta tensão estão aptos a migrar, seja qual for a demanda.
Mas há um aspecto pouco comentado: os consumidores de baixa tensão atendidos por rede subterrânea pela distribuidora podem fazer o enquadramento como clientes do grupo A (grandes clientes) e, assim, podem migrar para o mercado livre. Trata-se de uma readequação simples, e na grande maioria dos casos, sem qualquer investimento.
A migração para o mercado livre de energia envolve algumas etapas fundamentais para que os negócios possam aproveitar os benefícios desse ambiente mais flexível e competitivo. Com a Tyr Energia, você não precisa se preocupar com nada, já que cuidamos de todas as questões burocráticas.
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